A ideia é um tanto quanto chocante. Um menino de 4 anos, brincava com duas outras crianças no quintal de casa, em uma cidade no interior paulista. De repente, João, seu nome, é picado por um escorpião. Seus familiares correm, e tentam de todas as formas salvá-lo, levando-o a um hospital particular na cidade em que moravam. Depois, ele foi transferido para uma cidade maior, próxima, para melhores tratamentos.
Contudo, o garoto morreu um dia depois. Seu pai, antes de sua morte, mencionou algo que foi ouvido pelos médicos. O pai disse que iria junto com o filho, e sua mãe também irria.
Naquele mesmo dia, o casal ingeriu veneno na fazenda em que moravam. Seu pai, de 40 anos, e sua mãe, de 29, voltaram para casa, ajuntaram algumas coisas, como equipamentos de pesca e roupas, e partiram. Andaram 5 quilômetros pela fazenda, pararam o carro e consensualmente se envenenaram. Ambos faleceram.
Os amigos e vizinhos afirmam que os pais eram muito apegados ao filho. Essa história aconteceu no mesmo dia em que muitas pessoas se lembraram de honrar a memória de seus queridos, que já não se encontram mais entre os vivos. E por essa razão me fez refletir sobre a situação.
Até onde você está disposto a ir por seu filho? O quanto ele/ela é valioso? Será que você também estaria disposto a tomar veneno, e se abrir mão da vida, para fazer isso?
O problema é que não precisamos tomar veneno para demonstrar nosso amor pelos filhos. Ao invés de tirar a vida, podemos tomar tempo para reorganizar a vida, para priorizar aquilo que é realmente importante: os relacionamentos familiares.
Você não precisa matar sua vida, pode matar seu sonho de ter um carro novo importado, e se contentar com um usado mais barato, não tendo que trabalhar tanto para juntar tanto dinheiro.
Ou talvez, você possa matar seu desejo de alcançar mestrado ou doutorado, e decida se contentar com aquilo que já possui, mas com isso valorizar o tempo de estar com seu filho pequeno, com seu marido, com aqueles que ama.
Quem sabe ainda você pode matar seu desejo de viajar sempre para lugares paradisíacos, para gastar muito dinheiro com férias. Assim, você pode trabalhar menos, e escolher mais lugares significativos, que possam construir boas memórias para sua família, e não apenas locais que gerem inveja ou que gerem muito reconhecimento entre seus amigos.
Ou seja, está na hora de pensarmos menos em nossos planos individuais, e nos concentrarmos mais em planos para aqueles que fazem parte de nossa família.
Essa não é uma decisão fácil, as coisas não são simples. No entanto, é esse tipo de decisão que realmente prioriza as coisas que são importantes na vida.
Que sua opção seja pensar menos em você, e mais em todas as pessoas que são importantes para você. Com certeza, isso será muito significativo para os seus.
Que Deus abençoe você e seus relacionamentos,
Osmar Jr
Psicólogo do CEAFA
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PS: Caso você queira dar sua opinião, ou mesmo se algum desses artigos falou ao seu coração, escreva para mim. Meu objetivo é produzir textos que possam ajudar você a enfrentar a sua vida com mais esperança. E-mail: osmarreisjr@terra.com.br
Fale sobre filhos adultos criados só com a mãe, e que quando encontra os pais não aceita sua família.
conheci este site hoje e já me ajudou a me libertar de um mal que eu mesmo criei, contra mim, perdi minha esposa para outra pessoa mais não quis acreditar que a culpa foi minha fiquei sete dias culpando ela, e chorando quando eu li o artigo aqui meu coração se abriu e eu percebi que tudo que havia acontecido foi culpa minha, eu me perdoei pedir perdão e meu coração estar livre da angustia que sentia.